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Significado de Romanos 8:31-35

Por causa do sacrifício de Jesus e da nossa fé em Seu sacrifício, absolutamente nada pode nos separar do amor de Deus. O Pai Celestial, que nos amou o suficiente para enviar Seu Filho para morrer por nós, deseja que tenhamos a realização mais definitiva e duradoura: Ele deseja nos dar "todas as coisas". O mundo não deve ser o padrão de como devemos viver; apenas Deus, Aquele que nos ama, deve ser nosso padrão.

As "autoridades" judaicas em Roma acusavam Paulo de sugerir que, pelo fato de a graça de Deus ser maior que os pecados dos cristãos, eles deveriam pecar mais (Romanos 3:8). Nesta passagem, Paulo reafirma que, por causa da graça, não havia mais condenação diante de Deus, independentemente do que as autoridades judaicas dissessem:

Que diremos, pois, à vista dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? (v. 31).

As acusações do mundo contra nós são ineficazes. Estamos justificados diante de Deus no que diz respeito à eternidade por causa de Cristo e podemos experimentar o amor e a aprovação de Deus, caso andemos de acordo com o Espírito. Ninguém pode nos condenar se andarmos em novidade de vida. Nenhuma circunstância, nenhum inimigo pode nos separar do amor de Deus. Deus é soberano sobre tudo. O mundo e o pecado devem ficar cada vez menos atraentes quando nos lembramos disso!

Esta declaração se conecta com a insistência de Paulo de que, embora nos seja dada a livre escolha de andarmos no pecado, mesmo após termos sido libertos da condenação, quando escolhemos andar no pecado, nos colocamos de volta sob as condenações terrenas (consequências negativas) do pecado. Ao experimentarmos as consequências do pecado, experimentamos uma desconexão de Deus, não no sentido eterno, apenas no sentido experiencial.

Paulo adverte os crentes em Roma que seguir Pas autoridades judaicas os levaria a ser controlados por sua ameaça de rejeição e condenação. O resultado seria viver sob a condenação da lei, da qual Cristo os havia livrado.

Porém, não precisamos seguir a tais manipuladores: “Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas por todos nós o entregou, como não nos dará também com ele todas as coisas?” (v. 32).

Para os crentes, Deus é o Criador e Senhor de tudo. Assim, se Deus é por nós, se Ele nos nomeou como filhos e filhas com base em nossa fé no sacrifício de Jesus, quem pode nos condenar? “Quem formará acusação contra os escolhidos de Deus?” (v. 33).

A única resposta possível é: Ninguém. “É Deus quem os justifica” (v. 33). Certamente não eram as autoridades judaicas.

A idéia de que Deus “nos dará livremente todas as coisas” novamente remete à bendita esperança de que a criação será restaurada a seu projeto original. Deus fará com que todos os nossos anseios mais profundos se realizem. É o desejo de Deus fazer isso - Ele é POR NÓS. É importante lembrar que todas as nossas obras serão julgadas (Romanos 14:12; 1 Coríntios 3:11-17; 2 Coríntios 5:10); porém, elas serão julgadas por Alguém que deseja nos dar livremente todas as coisas. Deus é por nós. Ele deseja que vençamos.

Paulo pergunta: “Quem é o que os condena?” (v. 34). A única resposta possível, novamente, é: "Ninguém". Mais uma vez, a razão disso é que Deus os justifica. Ele fez isso através da morte e ressurreição de Seu Filho por nós, porque Ele nos ama (João 3:16).

Assim como ninguém pode nos condenar diante de Deus (porque Deus é por nós), nada pode separar os cristãos do amor  de Jesus: “Cristo Jesus é o que morreu ou, antes, o que foi ressuscitado, o que está à mão direita de Deus(v. 34).

Esta declaração se conecta a Romanos 8:29, onde Paulo afirma com enfática certeza que todo crente será conformado à imagem de Cristo. Paulo estava falando aos crentes, aqueles que haviam colocado sua fé em Jesus. Por causa disso, Paulo proclama que nada, absolutamente nada poderia nos separar de Jesus:

Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (v 35). A única resposta possível, novamente, é: "Ninguém", "nada". Nada pode nos separar do amor de Cristo.

O amor na frase “amor de Cristo” é a palavra "ágape" em grego. Este é o amor da escolha. É o amor que busca o melhor para os outros, independentemente do que a outra pessoa faça (1 Coríntios 13:4-7). Jesus é amor e Ele escolheu nos amar independentemente do que façamos ou do que experimentemos.

Nossas escolhas têm um impacto muito significativo em como somos conformados a Jesus Cristo. Porém, mesmo que sucumbamos à carne e experimentemos a morte, a escravidão e a condenação da qual fomos libertos, ainda assim continuamos justificados. Não importa quão ruins sejam nossas escolhas, Deus nunca deixará de buscar nosso melhor. Isso ocorre porque nada pode nos separar do amor de Cristo.

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