Os cristãos são adotados espiritualmente por Deus. Não somos mais escravos amedrontados por seu velho senhor, mas filhos acolhidos por um novo Senhor, a quem carinhosamente chamamos de "Pai". O Espírito Santo que habita em nós é o sinal de que somos realmente filhos de Deus.
Paulo, aqui, faz uma clara distinção entre o dom incondicional que Deus nos dá de nos tornarmos filhos por meio da fé e a grande recompensa concedida aos que andem em obediência e dependência, como Jesus andou.
Até este ponto, Paulo registra como viver em oposição à carne, ou seja, viver através do Espírito. Ele usa o Espírito mais vezes neste capítulo do que nos sete capítulos anteriores combinados. Paulo, agora, volta sua atenção a um novo aspecto da fé; ele mostra o nível seguinte da novidade de vida que temos em Cristo. Ele argumenta, na prática, que é melhor andar no Espírito do que na morte e no pecado. Neste ponto da sua carta aos cristãos romanos, ele vai além do argumento anterior e fala a respeito de algo ainda maior.
Falando aos cristãos romanos, Paulo estabelece: “Não recebestes o espírito de escravidão, para estardes outra vez com temor” (v. 15). Não somos mais escravos do pecado. A nova vida que recebemos ao colocarmos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus não resulta em medo, mas resulta em sermos adotados na família de Deus. Paulo declara: “Mas, recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai" (v. 15).
Deus nos tomou aos Seus cuidados e nós O chamamos de Pai. Paulo expressa que, ao crermos em Jesus, “O Espírito mesmo dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus” (v. 16). Ele nos dá o testemunho interior de que somos Seus filhos. Se formos a Israel hoje, poderemos ouvir os meninos chamando seus pais de "Abba", ou "Papai".
Isso significa que, o fato de ouvirmos à voz de Deus é um testemunho de que somos Dele. Saberemos que somos Seus filhos através da fé em Sua palavra, olhando para Ele e esperando ser libertos do veneno do pecado (João 3:14-15). Deus graciosamente nos faz ouvir uma voz interior. Se a voz testifica com nosso espírito, então somos Seus filhos. Jesus prometeu que nasceríamos de novo ao crermos Nele. Ele nos dá o Espírito Santo, que passa a habitar em nós e testificar de que pertencemos a Ele. Estar em Cristo é algo imerecido, uma posição que jamais perderemos.
Conforme Paulo afirma em 2 Timóteo: "Se somos infiéis, Ele permanece fiel, porque não pode negar-se a si mesmo". Uma vez que os crentes são colocados em Cristo e em Sua morte, se Deus nos rejeitasse, Ele estaria rejeitando a Si mesmo. Somos filhos de Deus, independentemente do que fazemos. Este é o ensinamento que ofendia aos adversários de Paulo. Eles o caluniavam dizendo que tal ensinamento levaria o povo à conclusão de que deveriam pecar (Romanos 3:8). Porém, Paulo afirma firmemente que tornar-se filho de Deus pelo nascimento espiritual era como o nascimento físico, ou seja, uma dádiva.
No entanto, na próxima seção, o apóstolo deixará claro que crescer é diferente - amadurecer e alcançar os maiores benefícios da vida requer que façamos boas escolhas. Todos os crentes são filhos. Porém, nem todos os crentes são filhos maduros.
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Significado de Romanos 8:15-16
Paulo, aqui, faz uma clara distinção entre o dom incondicional que Deus nos dá de nos tornarmos filhos por meio da fé e a grande recompensa concedida aos que andem em obediência e dependência, como Jesus andou.
Até este ponto, Paulo registra como viver em oposição à carne, ou seja, viver através do Espírito. Ele usa o Espírito mais vezes neste capítulo do que nos sete capítulos anteriores combinados. Paulo, agora, volta sua atenção a um novo aspecto da fé; ele mostra o nível seguinte da novidade de vida que temos em Cristo. Ele argumenta, na prática, que é melhor andar no Espírito do que na morte e no pecado. Neste ponto da sua carta aos cristãos romanos, ele vai além do argumento anterior e fala a respeito de algo ainda maior.
Falando aos cristãos romanos, Paulo estabelece: “Não recebestes o espírito de escravidão, para estardes outra vez com temor” (v. 15). Não somos mais escravos do pecado. A nova vida que recebemos ao colocarmos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus não resulta em medo, mas resulta em sermos adotados na família de Deus. Paulo declara: “Mas, recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai" (v. 15).
Deus nos tomou aos Seus cuidados e nós O chamamos de Pai. Paulo expressa que, ao crermos em Jesus, “O Espírito mesmo dá testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus” (v. 16). Ele nos dá o testemunho interior de que somos Seus filhos. Se formos a Israel hoje, poderemos ouvir os meninos chamando seus pais de "Abba", ou "Papai".
Isso significa que, o fato de ouvirmos à voz de Deus é um testemunho de que somos Dele. Saberemos que somos Seus filhos através da fé em Sua palavra, olhando para Ele e esperando ser libertos do veneno do pecado (João 3:14-15). Deus graciosamente nos faz ouvir uma voz interior. Se a voz testifica com nosso espírito, então somos Seus filhos. Jesus prometeu que nasceríamos de novo ao crermos Nele. Ele nos dá o Espírito Santo, que passa a habitar em nós e testificar de que pertencemos a Ele. Estar em Cristo é algo imerecido, uma posição que jamais perderemos.
Conforme Paulo afirma em 2 Timóteo: "Se somos infiéis, Ele permanece fiel, porque não pode negar-se a si mesmo". Uma vez que os crentes são colocados em Cristo e em Sua morte, se Deus nos rejeitasse, Ele estaria rejeitando a Si mesmo. Somos filhos de Deus, independentemente do que fazemos. Este é o ensinamento que ofendia aos adversários de Paulo. Eles o caluniavam dizendo que tal ensinamento levaria o povo à conclusão de que deveriam pecar (Romanos 3:8). Porém, Paulo afirma firmemente que tornar-se filho de Deus pelo nascimento espiritual era como o nascimento físico, ou seja, uma dádiva.
No entanto, na próxima seção, o apóstolo deixará claro que crescer é diferente - amadurecer e alcançar os maiores benefícios da vida requer que façamos boas escolhas. Todos os crentes são filhos. Porém, nem todos os crentes são filhos maduros.