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Significado de Mateus 23:36-39
O relato paralelo desta observação é encontrado em Lucas 13:34-35.
Jesus concluiu Seus comentários públicos na área do templo com um lamento:
“Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja aqueles que lhe são enviados!”
A referência a Jerusalém, pelo nome, deve ter chamado a atenção da cidade e acrescentado gravidade à Sua declaração. Jerusalém seria o centro do Reino do Messias. Deveria ser Sua capital. Em vez de abraçar esse destino feliz, Jerusalém havia novamente desprezado a Deus. E, mais uma vez, ela sofreria consequências por rejeitar Sua proteção e glória. Dentro de uma geração, Roma destruiria completamente a cidade (70 d.C.), como a Babilônia já havia feito séculos antes (586 a.C.).
Jesus descreveu a cidade como aquela que mata os profetas e apedreja aqueles que são enviados a ela! Este foi o seu legado no passado. Este seria o seu presente e o seu futuro próximo. Deus enviou profetas para advertir Judá a se voltar e se arrepender, a fim de evitar a invasão babilônica, mas eles os rejeitaram (Jeremias 38:1-4). Da mesma forma, os líderes estavam, agora, rejeitando a Jesus, o maior dos profetas (Deuteronômio 18:17-18). Ao fazerem isso, eles estavam condenando Jerusalém à destruição mais uma vez, embora Deus fosse dar-lhes outra oportunidade para se arrepender (Atos 3:19).
Jesus lamentou: Quantas vezes eu quis reunir os vossos filhos. Seu espírito gemeu para que Jerusalém caísse em si e O abraçasse como o Messias, da mesma forma que um pai terno anseia por reunir seus filhos em seus braços, abraçá-los e protegê-los. Jesus comparou essa reunião como a maneira como uma galinha reúne os pintinhos sob suas asas. A analogia é terna. Uma galinha protege seus filhotes sob suas asas do frio, da chuva, dos olhos dos predadores. Há segurança e proteção para os filhotes sob as asas da galinha-mãe. É uma imagem de amor e proteção.
Mas, infelizmente, [Jerusalém] não estava disposta a receber a proteção e bênção.
Ao predizer o que estava por vir, Jesus diz: Eis que a tua casa está sendo deixada para ti desolada! Em vez de celebrar o novo Rei e desfrutar da segurança e prosperidade de Seu reinado eterno, a casa de Jerusalém estava prestes a ficar desolada. Ela sofreria destruição e dificuldades angustiantes. Jesus descreve essas tribulações em Mateus 24:15-22.
Este último ensinamento público dado por Jesus antes de Sua traição foi um lamento trágico pontuado por um raio de esperança. Com base em Sua própria autoridade divina pessoal, Ele afirma: Pois Eu lhes digo, de agora em diante vocês não Me verão até que digam: "Bem-aventurado aquele que vem em nome do Senhor!"
A declaração De agora em diante vocês não Me verão até que... foi a maneira de Jesus reconhecer publicamente a rejeição de Seu povo a Ele como seu Messias e Rei (João 1:11). Ele não mais se ofereceria publicamente para conduzir Israel à glória, até Sua segunda vinda. Neste momento futuro, ninguém terá dúvidas (Mateus 24:27). Todos O reconhecerão por Quem Ele É. Naquele tempo, Jerusalém (e o mundo) dirão: Bem-aventurado Aquele que vem em nome do Senhor!
Esta expressão vem do Salmo messiânico 118. O salmista descreve a cena triunfante de Jerusalém recebendo a seu Rei. Jesus fez referência a este salmo no dia seguinte à Sua entrada triunfal, quando perguntou aos fariseus:
"Nunca lestes nas Escrituras', a pedra que os construtores rejeitaram,Esta tornou-se a principal pedra angular; Isto veio do Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos'?" (Mateus 21:42).
Naquele dia, quando Cristo voltar, haverá muito regozijo. O Salmo 118:24 capta essa excitação com a exclamação: "Este é o dia que o SENHOR fez; Alegremo-nos e alegremo-nos nele". Mas, até aquele dia, ainda haverá muita tristeza por vir.
O lamento de Jesus, algo a ser lamentado pelos judeus em breve (Zacarias 12:10), seria usado por Deus para abençoar o mundo. A rejeição dos judeus a Jesus como o Cristo resultou em uma oportunidade maravilhosa para os gentios (Romanos 11:11-12, 32). Os gentios não eram elegíveis a ser enxertados na raiz da oliveira, que é Israel, e entrarem em Seu Reino. Mas, Jesus disse que muitos gentios "se reclinarão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus" como recompensa por sua fé (Mateus 8:11). Para aproveitarem esta oportunidade de herdar o Reino, os gentios apenas devem crer em Jesus como o Filho de Deus (João 3:14-16) e nascer em Sua família. Este nascimento espiritual nos insere na família de Deus de uma vez por todas. A partir disso, se queremos ganhar plenamente as recompensas disponíveis para Seus filhos, devemos perseverar com Ele nas provações terrenas (2 Timóteo 2:12). Mais uma vez, Deus é capaz de pegar algo quebrado e transformá-lo em algo muito mais precioso.