Jesus conta a primeira metade da parábola dos trabalhadores da vinha. Ele descreve como o proprietário da terra sai ao longo do dia para contratar trabalhadores para ajudar na colheita. Esta é uma parábola sobre o Reino dos Céus que mostra aos discípulos que os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros. Esta parábola deixa claro que nunca é tarde demais para começar a viver fielmente. Deus dará grandes recompensas às pessoas que chegarem ao entendimento da verdade, ainda que tarde na vida.
Esta parábola não é encontrada nos outros relatos do Evangelho.
Jesus, a seguir, compartilha uma parábola sobre o Reino dos Céus. É muitas vezes chamada de "A parábola dos trabalhadores da vinha". É uma das parábolas mais longas de Jesus. Sua história pode ser dividida em duas metades. A primeira metade da parábola mostra um proprietário de terras contratando trabalhadores para trabalhar em sua vinha. A segunda metade da parábola retrata o proprietário de terras pagando aos trabalhadores pelo trabalho que fizeram.
À primeira vista, o significado da parábola pode não parecer óbvio. Nem Jesus, nem Mateus dão uma explicação detalhada de suas partes ou significado. Assim, o contexto em que Jesus compartilhou a parábola dos trabalhadores da vinha desempenha um papel importante na interpretação de seu significado.
Jesus compartilhou essa parábola como parte da mesma conversa que havia iniciado quando o jovem rico perguntou o qe Ele deveria fazer para obter a vida eterna (Mateus 19:16). Jesus amou àquele homem por seu entusiasmo pelo Reino e pela justiça (Marcos 10:21), mas ele acabou cortado das recompensas do Reino quando se recusou a trocar suas posses terrenas pelas recompensas celestiais (Mateus 19:21-22). Jesus comentou que era difícil para um homem rico entrar no Reino de Deus e obter seus benefícios porque eles tinham que abrir mão dos bens do mundo, a fim de buscar os bens do Reino (Mateus 19:23-24).
Os discípulos, então, perguntam a Jesus: Se cidadãos notáveis, como esse homem piedoso e rico, não podem entrar no Reino, quem pode? Ninguém seria capaz de entrar no Reino? (Mateus 19:25). Jesus, essencialmente, respondeu que os seres humanos realmente não são capazes de entrar no Reino, mas para Deus isso é possível (Mateus 19:26). Tal declaração aponta novamente para a importância da fé. A fé faz com que os crentes sejam justificados aos olhos de Deus (João 3:14-16). Mas também os leva a receber as recompensas do Reino, sempre que agimos e andamos por fé, seguindo a Cristo, no poder do Espírito Santo.
Então, Pedro pergunta: "E nós? Fizemos o suficiente? O que teremos no Reino por deixar tudo para trás para segui-lo, Jesus?" (Mateus 19:27). Jesus assegurou a ele e aos outros discípulos que eles teriam grandes recompensas do Reino e "se assentariam em doze tronos, julgando as doze tribos de Israel" (Mateus 19:28). Ele também lhes disse que "todos" os que sacrificialmente deixam para trás relacionamentos ou meios de subsistência por Sua causa "receberão cem vezes mais agora na era atual" e herdarão a vida eterna "na era vindoura" (Marcos 10:30).
Jesus, a seguir, introduz a parábola dos trabalhadores da vinha com o provérbio: "Mas os primeiros serão os últimos; e os últimos serão os primeiros" (Mateus 19:30). Esta introdução paradoxal é o inverso exato do que Ele dirá na conclusão desta parábola. Assim, o último será o primeiro, e o primeiro, último (Mateus 20:16). A parábola é marcada por imagens espelhadas desses provérbios paralelos. Ambas as imagens espelhadas são verdadeiras. Muitos dos que estão por último nesta era, e são perseguidos pelo mundo, serão os primeiros no Reino dos Céus. E muitos dos que entrarem no Reino por último serão os mais proeminentes do Reino. A expressão "último", neste sentido, pode significar mais tarde na vida ou mais tarde na era atual.
Jesus diz, explicitamente, que esta parábola pertence ao Reino dos Céus. Ele conecta a parábola com o contexto anterior (Mateus 19:16-30) - o Reino dos Céus é semelhante a. A partir do contexto precedente, podemos deduzir três coisas sobre a parábola dos trabalhadores da vinha:
Primeiro, o provérbio introdutório e conclusivo sobre quem é o primeiro e quem é o último é claramente o ponto principal da parábola.
O que importa é a fidelidade no tempo em que a pessoa serviu a Deus enquanto viveu na terra. Deus determinará as recompensas e Ele é muito generoso. Ele recompensará os retardatários tão liberalmente quanto aqueles que trabalharam mais tempo por Seu Reino, tanto os santos no fim dos tempos, quanto os santos no começo.
Em segundo lugar, a parábola ilustra algo importante dentro da resposta de Jesus à pergunta de Pedro sobre o que ele e os discípulos poderiam esperar ganhar por terem deixado tudo para trás para segui-Lo.
Eles alcançarão grandes recompensas, como Jesus havia afirmado. Mas o mesmo acontecerá com muitos outros, muitos que seguem atrás deles. Os crentes das gerações posteriores receberão as mesmas recompensas que os das primeiras gerações, e vice-versa.
E terceiro, a parábola retrata algo sobre os discípulos e o jovem rico.
Aqueles que estão preocupados em ser os primeiros nesta vida, como o jovem rico, perdem a chance de ser os primeiros no Reino. Eles serão os últimos, ou mais baixos no Reino. Mas aqueles que buscam o Reino de Deus, servindo e amando aos outros como amam a si mesmos e, consequentemente, são considerados os últimos nesta vida, serão os primeiros no Reino.
Jesus iniciou o provérbio dizendo que o Reino dos Céus é como um proprietário de terras que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para sua vinha.
O cenário que Jesus descreveu era familiar em toda a sociedade agrícola em que Ele vivia. Era tempo de colheita. As uvas estavam maduras. O proprietário da vinha precisa de trabalhadores que colha as uvas antes de estragarem. Então, ele sai no início do dia, no início da manhã, para encontrar e contratar trabalhadores assalariados que colherão as uvas enquanto elas ainda estão frescas. Ele se dirigiu ao mercado, um lugar onde era conhecido, e ajuntou os trabalhadores, na esperança de contratá-los.
O proprietário da terra encontrou alguns trabalhadores para contratar e os trabalhadores concordaram com o salário de um denário como justo para o trabalho do dia. Então, ele os enviou para trabalhar em sua vinha. Um denário equivalia a um dia de salário.
Aparentemente, havia mais trabalho a ser feito do que poderia ser concluído antes que as uvas estragassem. Então, em vez de deixar uma parte de sua colheita ir para o lixo, o proprietário da terra retorna ao mercado outras quatro vezes ao longo do dia para contratar mais trabalhadores.
O mercado era o local de encontro na cidade para as pessoas que vinham de suas aldeias e fazendas. Era o lugar onde as pessoas iam comprar e vender mercadorias. Era um bom lugar para procurar trabalhadores em potencial, ou para encontrar trabalho, dependendo da situação. O proprietário saiu por voltada terceira hora (9h00), sexta hora (meio-dia), nona hora (15h00) e décima primeira hora (17h00) para contratar mais trabalhadores. O grupo da décima primeira hora só conseguiria trabalhar por uma única hora naquele dia (como nos será dito no versículo 12).
Jesus disse que o dono da vinhaviu esses trabalhadores em potencial ociosos no mercado. Eles estavam ociosos e não estavam fazendo nada, não porque eram preguiçosos. O proprietário da terra perguntou ao grupo da décima primeira hora: Por que vocês estão aqui ociosos o dia todo? E eles responderam ao proprietário da terra: "Porque ninguém nos contratou". Isso mostrou disposição. Eles ainda estavam tentando conseguir trabalho, mesmo naquela hora tardia do dia.
O dono da vinha disse aos últimos grupos: 'Vocês também vão para a vinha, e o que for certo eu lhes darei'. E assim foram. É interessante notar que esses grupos de trabalhadores não negociaram com o proprietário da terra um valor predeterminado de pagamento pelo trabalho que fariam. Eles simplesmente confiaram que o proprietário da terra lhes pagaria o que fosse certo. Esse detalhe mostra que eles estavam dispostos a receber uma compensação proporcional e confiavam na honestidade do proprietário da terra. O primeiro grupo de trabalhadores tinha feito um acordo com o proprietário. Eles concordaram em receber um denário. Os grupos subsequentes estavam gratos por conseguirem qualquer coisa, depois de não terem sido contratados na primeira hora do dia.
A primeira metade da parábola dos trabalhadores da vinha introduz vários símbolos importantes na alegoria de Jesus. O proprietário da terra representa Deus e Sua vinha é o Seu Reino. Os obreiros são aqueles dispostos a trabalhar no Reino dos Céus. A obra são as coisas feitas para Deus e Seu Reino. E o denário representa a justa recompensa pelo trabalho. O dia ou hora representa a quantidade de tempo ou oportunidades que cada crente tem para trabalhar no Reino de Deus durante sua vida.
Toda a cena até este ponto é uma reminiscência do que Jesus jhavia dito a Seus discípulos pouco antes de enviá-los a pregar o Reino às ovelhas perdidas de Israel:
"Então Ele disse a Seus discípulos: 'A colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, suplicai ao Senhor da messe que envie obreiros para a Sua messe.'" (Mateus 9:37-38).
Jesus termina a parábola na próxima seção, abordada em Mateus 20:8-16.
Significado de Mateus 20:1-7
Esta parábola não é encontrada nos outros relatos do Evangelho.
Jesus, a seguir, compartilha uma parábola sobre o Reino dos Céus. É muitas vezes chamada de "A parábola dos trabalhadores da vinha". É uma das parábolas mais longas de Jesus. Sua história pode ser dividida em duas metades. A primeira metade da parábola mostra um proprietário de terras contratando trabalhadores para trabalhar em sua vinha. A segunda metade da parábola retrata o proprietário de terras pagando aos trabalhadores pelo trabalho que fizeram.
À primeira vista, o significado da parábola pode não parecer óbvio. Nem Jesus, nem Mateus dão uma explicação detalhada de suas partes ou significado. Assim, o contexto em que Jesus compartilhou a parábola dos trabalhadores da vinha desempenha um papel importante na interpretação de seu significado.
Jesus compartilhou essa parábola como parte da mesma conversa que havia iniciado quando o jovem rico perguntou o qe Ele deveria fazer para obter a vida eterna (Mateus 19:16). Jesus amou àquele homem por seu entusiasmo pelo Reino e pela justiça (Marcos 10:21), mas ele acabou cortado das recompensas do Reino quando se recusou a trocar suas posses terrenas pelas recompensas celestiais (Mateus 19:21-22). Jesus comentou que era difícil para um homem rico entrar no Reino de Deus e obter seus benefícios porque eles tinham que abrir mão dos bens do mundo, a fim de buscar os bens do Reino (Mateus 19:23-24).
Os discípulos, então, perguntam a Jesus: Se cidadãos notáveis, como esse homem piedoso e rico, não podem entrar no Reino, quem pode? Ninguém seria capaz de entrar no Reino? (Mateus 19:25). Jesus, essencialmente, respondeu que os seres humanos realmente não são capazes de entrar no Reino, mas para Deus isso é possível (Mateus 19:26). Tal declaração aponta novamente para a importância da fé. A fé faz com que os crentes sejam justificados aos olhos de Deus (João 3:14-16). Mas também os leva a receber as recompensas do Reino, sempre que agimos e andamos por fé, seguindo a Cristo, no poder do Espírito Santo.
Então, Pedro pergunta: "E nós? Fizemos o suficiente? O que teremos no Reino por deixar tudo para trás para segui-lo, Jesus?" (Mateus 19:27). Jesus assegurou a ele e aos outros discípulos que eles teriam grandes recompensas do Reino e "se assentariam em doze tronos, julgando as doze tribos de Israel" (Mateus 19:28). Ele também lhes disse que "todos" os que sacrificialmente deixam para trás relacionamentos ou meios de subsistência por Sua causa "receberão cem vezes mais agora na era atual" e herdarão a vida eterna "na era vindoura" (Marcos 10:30).
Jesus, a seguir, introduz a parábola dos trabalhadores da vinha com o provérbio: "Mas os primeiros serão os últimos; e os últimos serão os primeiros" (Mateus 19:30). Esta introdução paradoxal é o inverso exato do que Ele dirá na conclusão desta parábola. Assim, o último será o primeiro, e o primeiro, último (Mateus 20:16). A parábola é marcada por imagens espelhadas desses provérbios paralelos. Ambas as imagens espelhadas são verdadeiras. Muitos dos que estão por último nesta era, e são perseguidos pelo mundo, serão os primeiros no Reino dos Céus. E muitos dos que entrarem no Reino por último serão os mais proeminentes do Reino. A expressão "último", neste sentido, pode significar mais tarde na vida ou mais tarde na era atual.
Jesus diz, explicitamente, que esta parábola pertence ao Reino dos Céus. Ele conecta a parábola com o contexto anterior (Mateus 19:16-30) - o Reino dos Céus é semelhante a. A partir do contexto precedente, podemos deduzir três coisas sobre a parábola dos trabalhadores da vinha:
Jesus iniciou o provérbio dizendo que o Reino dos Céus é como um proprietário de terras que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para sua vinha.
O cenário que Jesus descreveu era familiar em toda a sociedade agrícola em que Ele vivia. Era tempo de colheita. As uvas estavam maduras. O proprietário da vinha precisa de trabalhadores que colha as uvas antes de estragarem. Então, ele sai no início do dia, no início da manhã, para encontrar e contratar trabalhadores assalariados que colherão as uvas enquanto elas ainda estão frescas. Ele se dirigiu ao mercado, um lugar onde era conhecido, e ajuntou os trabalhadores, na esperança de contratá-los.
O proprietário da terra encontrou alguns trabalhadores para contratar e os trabalhadores concordaram com o salário de um denário como justo para o trabalho do dia. Então, ele os enviou para trabalhar em sua vinha. Um denário equivalia a um dia de salário.
Aparentemente, havia mais trabalho a ser feito do que poderia ser concluído antes que as uvas estragassem. Então, em vez de deixar uma parte de sua colheita ir para o lixo, o proprietário da terra retorna ao mercado outras quatro vezes ao longo do dia para contratar mais trabalhadores.
O mercado era o local de encontro na cidade para as pessoas que vinham de suas aldeias e fazendas. Era o lugar onde as pessoas iam comprar e vender mercadorias. Era um bom lugar para procurar trabalhadores em potencial, ou para encontrar trabalho, dependendo da situação. O proprietário saiu por volta da terceira hora (9h00), sexta hora (meio-dia), nona hora (15h00) e décima primeira hora (17h00) para contratar mais trabalhadores. O grupo da décima primeira hora só conseguiria trabalhar por uma única hora naquele dia (como nos será dito no versículo 12).
Jesus disse que o dono da vinha viu esses trabalhadores em potencial ociosos no mercado. Eles estavam ociosos e não estavam fazendo nada, não porque eram preguiçosos. O proprietário da terra perguntou ao grupo da décima primeira hora: Por que vocês estão aqui ociosos o dia todo? E eles responderam ao proprietário da terra: "Porque ninguém nos contratou". Isso mostrou disposição. Eles ainda estavam tentando conseguir trabalho, mesmo naquela hora tardia do dia.
O dono da vinha disse aos últimos grupos: 'Vocês também vão para a vinha, e o que for certo eu lhes darei'. E assim foram. É interessante notar que esses grupos de trabalhadores não negociaram com o proprietário da terra um valor predeterminado de pagamento pelo trabalho que fariam. Eles simplesmente confiaram que o proprietário da terra lhes pagaria o que fosse certo. Esse detalhe mostra que eles estavam dispostos a receber uma compensação proporcional e confiavam na honestidade do proprietário da terra. O primeiro grupo de trabalhadores tinha feito um acordo com o proprietário. Eles concordaram em receber um denário. Os grupos subsequentes estavam gratos por conseguirem qualquer coisa, depois de não terem sido contratados na primeira hora do dia.
A primeira metade da parábola dos trabalhadores da vinha introduz vários símbolos importantes na alegoria de Jesus. O proprietário da terra representa Deus e Sua vinha é o Seu Reino. Os obreiros são aqueles dispostos a trabalhar no Reino dos Céus. A obra são as coisas feitas para Deus e Seu Reino. E o denário representa a justa recompensa pelo trabalho. O dia ou hora representa a quantidade de tempo ou oportunidades que cada crente tem para trabalhar no Reino de Deus durante sua vida.
Toda a cena até este ponto é uma reminiscência do que Jesus jhavia dito a Seus discípulos pouco antes de enviá-los a pregar o Reino às ovelhas perdidas de Israel:
"Então Ele disse a Seus discípulos: 'A colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, suplicai ao Senhor da messe que envie obreiros para a Sua messe.'" (Mateus 9:37-38).
Jesus termina a parábola na próxima seção, abordada em Mateus 20:8-16.