Efrom ouve a oferta de Abraão e diz estar disposto a dar a terra, incluindo a caverna, a Abraão gratuitamente.
“Efrom estava sentado no meio dos filhos de Hete”.
Efrom respondeu a Abraão em alta e clara voz, de modo que os filhos de Hete o ouviram. De fato, todos os que passavam pela porta da cidade ouviram a resposta de Efrom a Abraão. Isso esclarece onde a reunião estava ocorrendo: à porta da cidade. No mundo antigo, a porta das cidades era um ponto de encontro. Ali eram realizados negócios cívicos e comerciais: compras, transações ou julgamentos. Era um local público e conveniente para qualquer pessoa da comunidade fazer acordos e resolver disputas. É interessante ler que era a cidade dele, referindo-se a Efrom. Ele era claramente um homem rico e poderoso.
A resposta de Efrom é descrita como sendo pública e testemunhada por muitas pessoas à porta da cidade: “De nenhuma sorte, meu senhor, ouve-me. O campo te dou, também te dou a cova que nele está; na presença dos filhos do meu povo, te dou; sepulta o teu defunto".
O fato de haver muitas pessoas presentes, filhos do povo de Efrom, destaca a legitimidade e o caráter público dessa interação. Em vez de contratos escritos, os negócios jurídicos dependiam de testemunhas públicas e a porta da cidade era o local tradicional para se realizar tais negócios. Vemos isso na redenção de Boaz à propriedade de Noemi no livro de Rute (Rute 4).
Efrom se orgulha de sua generosidade e se oferece para dar a Abraão o campo e a caverna como presentes. Esta provavelmente fosse uma maneira tradicional de se abrir uma sessão de begócios naquela época.
Abraão não aceita a oferta. Aceitar a oferta provavelmente fosse algo culturalmente censurável. No trecho seguinte, vemos que ele segue firme em seu objetivo de comprar o terreno e concluir a negociação. Veremos ainda que Abraão, na verdade, não negocia a terra, aceitando o preço pedido. Esta provavelmente era uma das razões pelas quais ele era tão estimado pela população local.
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Significado de Gênesis 23:10-11
Efrom respondeu a Abraão em alta e clara voz, de modo que os filhos de Hete o ouviram. De fato, todos os que passavam pela porta da cidade ouviram a resposta de Efrom a Abraão. Isso esclarece onde a reunião estava ocorrendo: à porta da cidade. No mundo antigo, a porta das cidades era um ponto de encontro. Ali eram realizados negócios cívicos e comerciais: compras, transações ou julgamentos. Era um local público e conveniente para qualquer pessoa da comunidade fazer acordos e resolver disputas. É interessante ler que era a cidade dele, referindo-se a Efrom. Ele era claramente um homem rico e poderoso.
A resposta de Efrom é descrita como sendo pública e testemunhada por muitas pessoas à porta da cidade: “De nenhuma sorte, meu senhor, ouve-me. O campo te dou, também te dou a cova que nele está; na presença dos filhos do meu povo, te dou; sepulta o teu defunto".
O fato de haver muitas pessoas presentes, filhos do povo de Efrom, destaca a legitimidade e o caráter público dessa interação. Em vez de contratos escritos, os negócios jurídicos dependiam de testemunhas públicas e a porta da cidade era o local tradicional para se realizar tais negócios. Vemos isso na redenção de Boaz à propriedade de Noemi no livro de Rute (Rute 4).
Efrom se orgulha de sua generosidade e se oferece para dar a Abraão o campo e a caverna como presentes. Esta provavelmente fosse uma maneira tradicional de se abrir uma sessão de begócios naquela época.
Abraão não aceita a oferta. Aceitar a oferta provavelmente fosse algo culturalmente censurável. No trecho seguinte, vemos que ele segue firme em seu objetivo de comprar o terreno e concluir a negociação. Veremos ainda que Abraão, na verdade, não negocia a terra, aceitando o preço pedido. Esta provavelmente era uma das razões pelas quais ele era tão estimado pela população local.